Interpretando
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RPG não só é urna ferramenta para contar histórias: é também um jogo de personificação de papéis (ou role-playing game). Você não apenas conta histórias -- você nelas, assumindo os papeis dos personagens principais. É muito parecido com teatro, só que você mesmo inventa as falas. Para entender a personificação de papeis, basta que você retorne à infância e aquelas tardes maravilhosas que passava brincando de policia e ladrão, cowboy e índio ou de se fantasiar. O que você estava fazendo era personificar um papel, um tipo de representação espontânea e natural que ocupava completamente a sua imaginação. Essa representação ajudava-o a aprender sobre a vida e o que significa ser um índio adulto. Foi uma parte essencial de sua infância, mas só porque você cresceu não significa que tenha de parar. Em RPG, em vez de fingir, seguimos algumas re-gras que nos ajudam a interpretar. Elas são usadas principal-mente para evitar discussões do tipo -- "Bang! Bang! Você está morto!" "Não, não tô não!" - e para acrescentar um sentido mais profundo de realismo à história. As regras direcionam e guiam o progresso da história, e ajudam a definir as capacidades e fraquezas dos |
personagens. RPG pode ser jogado com praticamente qualquer número de jogadores, mas os jogos de personificação, em geral, funcionam melhor com seis, ou menos de seis, jogadores. O jogo perde um pouco de seu sabor e mistério quando os jogadores precisam competir por atenção. |